OQUEVEMOS is a multiplatform Art Installation made mainly to be reproduced by smartphones - both in personal spaces and coletive spaces, being, in this case, exibited in a cage of glass, like a rare museum art piece, equipped with a sound system. This work is fruit of the Final Thesis of George Ulysses in his Cinema and Audiovisual Bachelor degree. The editing was made by Mariana Gomes.

As a "Work in Progress", OQUEVEMOS wants to talk about the techno-images and its traps - how the individual, by being oriented by the Apparatus (as seen in Vilém Flusser's works) suffers from a gradual loss of subjectivity, being "eaten" by the numbers of the Machine. 

OQUEVEMOS uses images of violence captured by surveillance cameras (the deaths of Luiz Carlos Ruas, João Victor - both in Sao Paulo - and the deaths of Dandara, a transexual, in Ceara and the terrible Massacre of COMPAJ Penitentiary complex, where about 50 men were killed). The video-essay is made to give new meanings to the images, looking to cause a process of reverse-domestification. The Apparatus e its influency trivialize  violence and take from the spectators the capacity of empathy. OQUEVEMOS seeks that, a walk into the core of emotion, to the critical thinking about the production, reproduction and visibility processes of Violence.

OQUEVEMOS é uma videoinstalação pensada para smartphones -  tanto em ambiente privado como em coletivo, sendo, em exibição, instalado em uma redoma de vidro, como uma rara peça de museu, equipada com caixas de som externas.
 Nasce do trabalho de conclusão de curso de Cinema e Audiovisual de George Ulysses. A montagem do vídeo é realizada por Mariana Gomes

Trabalho em progresso, OQUEVEMOS quer tratar da imagem técnica e de suas armadilhas, de como o sujeito ao passar pelo aparelho (segundo as teorias de Vilém Flusser) sofre progressiva perda de seu status de indivíduo, nunca escalada da abstração pelos números da máquina. Dialoga bastante com o trabalho anterior de George Ulysses, Segundo a Mídia_ (2016) atualizando o tema da mídia como "origem dos eventos".

OQUEVEMOS utiliza imagens de violência captadas por câmeras de vigilância (os casos das mortes de Luiz Carlos Ruas, João Victor - ambos em São Paulo - e os casos Dandara e Massacre no Compaj, em Manaus, onde dezenas de homens foram brutalmente assassinados). A montagem trata de ressignificar as imagens, buscando causar no espectador um processo de Des-domesticação. O Aparelho e suas influências banalizam cotidianamente a violência e retiram dos espectadores a capacidade de emoção - mesmo que lenta e insuspeitavelmente. OQUEVEMOS busca isto, a caminhada rumo à emoção, ao pensamento crítico sobre a produção, reprodução e veiculação de imagens de violência.