Segundo a mídia_ is an interative art installation + a projection from a performance by George Ulysses and Getulio Abelha.
Editing: Mariana Gomes
Orientation: Alexandre Veras and Caroline Holanda.

The performance went to the streets of Fortaleza, where a journalist/spokesman and a candidate to rule Brazil as President - a "handsome" blonde performer with slightly rotten clothes - tryed to buy votes from the electors. In the suit of the candidate, a sound system annunciated in various languages the ascencion of Michel Temer to the power.
In the hands of the candidate, a button that when pushed, started to reproduce in the sound system a phrase of Recep Erdogan, President of Turkey  "We are not a latinamerican country", said by him when he was acused of starting a Coup D'état.

The video captures the performance and, in exposition site, put it next to the suit and its devices, this time being wore by a mannequin. The concept of the artwork appears as a result of the studies about Mediatic Processes (mainly throught Internet and TV, oriented by the works from Arlindo Machado and Marshall McLuhan) and how the characters of power are build by Corporative Media.

Another question that arises from the work's dispositive is: who wears the suit becomes the fictional character? Devoid of individuality, the person starts to be an avatar of Media and the conspirations of Power. The work suggests that, yes, the suit is the key to persecute power, but also, the key to loose individuality and subectivity.

Segundo a mídia_ é uma instalação interativa em composição com o vídeo de uma performance realizada pelos artistas George Ulysses e Getúlio Abelha.
Edição de Vídeo: Mariana Gomes.
Orientação: Alexandre Veras e Caroline Holanda.

A performance pôs em praça pública, na cidade de Fortaleza,um jornalista/cabo eleitoral e um candidato falso à presidência do País: um performer louro, "socialmente" bonito, com roupas levemente rotas. Em seu terno, um sistema de caixas de som que noticiavam a todo instante, em diversas línguas, a posse de Michel Temer como presidente do Brasil. 
Nas mãos do performer, um botão, que ao ser pressionado num aperto de mão disparava a frase "nós não somos um país latinoamericano", em referência à Recep Erdogan, presidente da Turquia que ao ser acusado de golpista sugeriu que jamais haveria um golpe em seu país como ocorria na América Latina.

O vídeo registra a performance e, em ambiente de exposição, a coloca ao lado do terno e seus dispositivos, desta vez sendo vestidos apenas por um braço de manequim.
O conceito do trabalho surge como resultado de estudos em processos midiáticos (principalmente os da TV e Internet, orientados pelo estudo em Arlindo Machado, Marshall Macluhan entre outros) e de como personagens são montados através dos meios de comunicação - principalmente políticos.
Outra questão que surge do dispositivo do trabalho é: quem veste o terno torna-se o personagem? Desprovido de individualidade, o sujeito passa a ser um avatar da mídia e das conspirações de poder, e o trabalho sugere que sim, o terno garante o apoio de um aparelho, contudo, este mesmo aparelho é aquele que lhe retira a subjetividade, o status de indivíduo.