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Curinga - Projeto experimental (2012)

Projeto experimental - Curinga
Esse projeto foi realizado em 2012 durante as aulas de Design experimental na pós graduação em Design Editorial no Senac, aulas ministradas pela Profª Drª Regina Cunha Wilke.

Curinga foi o tema da narrativa e me inspirei no livro “Hoje é dia de Curinga”, de Jostein Gaarder. 
Algumas citações do livro, sendo que uma delas utilizei na narrativa:
“O curinga (…) é um caso à parte; uma carta sem relação com as outras. Ele está no mesmo monte das outras cartas, mas aquele não é seu lugar. Por isso pode ser separado do monte sem que ninguém sinta falta dele.”
“Criaturas são belas, mas todas perderam a razão, exceto uma. Só o curinga do jogo não se deixa iludir.”

Nessa proposta, o curinga é único no baralho que pode substituir outras cartas, e tornar-se qualquer uma delas. Engana a qualquer um, ao mesmo tempo que não é e não pertence a nenhuma delas e pode ser excluído dos jogos por não fazer falta.

PROCESSO
Para obter a textura de plástico e associar as cartas de baralho, utilizei fita adesiva colorida sobreposta. Essa textura foi utilizado como verso das cartas de baralho.
As cores utilizadas são as encontradas no baralho: preto, branco e vermelho e acrescentei o amarelo, já que o curinga é muitas vezes representado como bobo da corte e as cores mais utilizadas são o vermelho e amarelo. Na composição utilizei alguns recursos como positivo e negativo, simetria, sobreposição, entre outros.
Esboços para o chapéu
Narrativa
Cada uma das imagens são parte de uma única narrativa, por isso apesar de terem sido impressas em formato de carta de baralho, a continuidade de uma imagem na carta seguinte ou anterior foi importante para manter a sequência narrativa. 
1. Na primeira imagem o curinga é representado como mágico ou ilusionista. A carta sai do chapéu do curinga, assim como um mágico tira coisas da cartola. 
2. Na imagem ao lado, o curinga pode se passar por qualquer uma das cartas e por isso está representado com todas elas na mão.
3 a 6. Nessa sequência, o curinga pode substituir o Valete, Rainha, Rei ou Ás, em cada uma das cartas com naipe diferente e o curinga se esconde em cada uma delas.
7. Na primeira carta da imagem abaixo, ele não pertence a nenhum naipe ou cor, não representa nenhuma das outras cartas. 
8. Na imagem da direita ele está fora do jogo, representado deixando o baralho e fazendo uma relação com o livro, se libertando.
Narrativa completa
CARTAZ
Trabalhei a tipografia no nome curinga utilizando os Naipes do baralho, formando um curinga. Por ele ser diferente das demais cartas, não quis utilizar o vermelho presente nos outros naipes, por isso utilizei o azul, contrastando com o preto. Foi desenhado, digitalizado, vetorizado e finalizado digitalmente.
Curinga - Projeto experimental (2012)
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