Jóice Denne's profile

Writing, Public Relations and Press Office

PPA Solidarity and Agenda Pública safeguard the nutrition of 2,000 quilombolas in western Pará 

By Joice Denne 

Since last May, more than a thousand families of remnants of quilombolas have been protected in the urban areas of the Calha Norte Pará region, to protect themselves against the new coronavirus in this region that covers the cities of Faro, Terra Santa and Oriximiná, in western Pará.According to the Association of Remaining Communities of Quilombos in the city Oriximiná (ARQMO), an urban region, especially in the city of Oriximiná, is essential for the flow of agricultural production from the quilombos. Without sales of quilombola products in the cities, until the month of September, most of the quilombola population was living only with hunting, fishing and food production - which was already made to supply school meals for students in nearby cities, with banana harvesting, beiju, cassava and flour production.ARQMO explained that, without sales of its products, the quilombolas called without income to supply themselves with other basic foods, such as rice and pasta. These products are important, but with different plants, they are more difficult to produce sustainably in communities.To collaborate with the sustainability of the quilombolas in their territories, the Agenda Pública, with the support of PPA Solidariedade, held on September 22, delivered basic food baskets to supplement nutrition in the quilombos of amazon''s North, state  Pará. More than 500 families from 90% of Serrinha's 12 quilombola communities, from a Flexal community to the Terra Preta community, received the donation.On the other side of the Trombetas River, from the Jarauacá quilombo, another 600 families from 20 quilombola communities were also supported.According to ARQMO, 40% of the more than 2,000 people who live in these territories were infected by COVID-19. They recovered and remain in their quilombos, receiving scheduled health care through the Municipal Basic Health Unit of Oriximiná. But the quilombolas still lost 2 people killed by COVID-19 in the region.

Since May, the federal court has also prohibited river and land access for vessels not authorized by ARQMO between any quilombola territories because it understands that this access enhances the transmission of COVID-19 between these communities.The actions are part of the COVID-19 Impact Mitigation project. The Sustainable Territories Program, represented by Agenda Pública, with co-investments from Mineração do Rio do Norte, will respond to COVID-19 in the cities of Oriximiná, Terra Santa and Faro, in western Pará. risk communication, distributing food baskets, hygiene kits and masks to support vulnerable populations to protect themselves and improve health and surveillance processes in response to COVID-19, with a focus on hospitals and local health facilities.

 About PPA Solidarity USAID, NPI Expand, the Partners for the Amazon Platform (PPA) and SITAWI Finanças do Bem have teamed up to create a partnership to help fight COVID-19 in Brazil. “PPA Solidarity: Response to COVID-19 in the Amazon is an initiative that engages the private sector in strategic partnerships to leverage innovative and scalable solutions to strengthen the rapid response to emergencies and combat COVID-19. The initiative will work with civil society and private sector partners in four lines of action: Mobilize risk communication campaigns and community engagement in mitigation and protection measures to tackle COVID-19 and empower vulnerable communities and/ or isolated to protect against exposure and transmission of COVID-19; Promote COVID-19 infection prevention and control measures in health facilities and communities; Support the local health system (hospitals, health posts and community health units/services) to respond to and control COVID-19 through health services and surveillance; Support entrepreneurs, small social impact businesses and startups, producer groups and cooperatives with small financial contributions, business advisory services and access to low-interest loans or microcredit. 


Available in  Portuguese original publish:

PPA Solidariedade e Agenda Pública garantem nutrição de 2 mil quilombolas no oeste do Pará
http://www.territoriossustentaveis.org.br/noticias/institucional/registro-de-atividade/ppa-solidariedade-e-agenda-publica-garantem-nutricao-de-2-mil-quilombolas-no-oeste-do-para/




Public Relations and Press Office
Cápsula revela 50 anos depois fatos da história do bandeirantismo congelados no tempo

Available in Portuguese original publish:  https://extra.globo.com/noticias/rio/capsula-revela-50-anos-depois-fatos-da-historia-do-bandeirantismo-congelados-no-tempo-23877257.html






Joice exibe a cápsula do tempo FOTO: GABRIEL DE PAIVA
A misteriosa identidade de um assassino de taxistas que aterrorizava a cidade, também chamado de “Mata choferes” ou “Maníaco da Bandeira 2”, era o principal assunto do noticiário policial dos jornais cariocas que circularam no dia 13 de agosto de 1969. A capa da revista “Manchete” destacava a chegada do homem na Lua, numa edição histórica. Já “O Cruzeiro” daquela semana circulou com duas edições, uma chamava para uma matéria em que o Papa Paulo VI condenava o uso da pílula anticoncepcional. A outra estampava uma foto da atriz Myriam Pérsia, hoje aos 84 anos, mas que na época aos 34, no auge da beleza estrelava a novela “A grande mentira”, da TV Globo, e era apontada pela publicação como a sensação do momento na televisão. Na política, a anistia começava a ser debatida. Durante as comemorações do cinquentenário do bandeirantismo no Brasil, todos esses acontecimentos, além de aspectos do Movimento Bandeirante, foram “congelados” numa cápsula do tempo aberta somente nesta terça-feira, nos festejos do centenário.

Dentro do cilindro de bronze medindo um metro de comprimento e pesando cerca de 40 quilos, enterrado sob um monumento na Avenida Franklin Roosevelt, perto da sede do Movimento Bandeirante, no Centro do Rio, havia um exemplar de cada jornal carioca que circulou naquela data, incluindo O Globo, além de revistas, documentos e publicações bandeirantes, fotografias e um uniforme completo usado pelas meninas adeptas do movimento na década de 1960. Também foram encontrados um documentário cinematográfico produzido pela Atlântida Cinematográfica sobre a abertura da festa do Jubileu de Ouro bandeirante, letra e partitura do hino do movimento “Nós somos bandeirantes”, composto por João Roberto Kelly e uma medalha.

Para resistir ao tempo tudo foi cuidadosamente embalado a vácuo em sacos de polietileno e guardados no recipiente onde foram colocados comprimidos antimofo. Um laboratório especializado foi chamado para adotar medidas de combate a microrganismos que pudessem destruir, por exemplo, os documentos em papel. Na cápsula foi usado amianto e material refratário ao frio e calor. Para pelo menos uma das mais de 700 pessoas que presenciaram a cerimônia de abertura da cápsula, realizada junto ao Monumentos aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, não havia nenhuma surpresa sobre o conteúdo do cilindro, que precisou de mais de meia hora para ser serrado. Leda Lúcia Goes Correa, de 75 anos, testemunhou o momento em que o objeto foi enterrado 50 anos antes. Na época, tinha 25. Hoje destaca a emoção de ter participado dos dois momentos e fala sobre o que mudou e o que sofreu menos avanço de lá para cá:
— Participei de muitas coisas importantes dentro do movimento, desde os 12 anos de idade, e foi uma emoção muito grande ver (de novo) o que tinha sido enterrado dentro dessa cápsula. Foi muito bom saber que as coisas estavam intactas e muito emocionante para todas nós e para mim, principalmente. Nesses 50 anos, considero que a maior evolução se deu com as mídias. Nasci em 1944 no final de uma guerra, numa época em que não tinha nem televisão. Depois disso veio o computador e coisas como a internet, com qual eu procuro rapidinho o que quero saber pelo celular. Foi a evolução maior que minha geração pegou. Já o que menos avançou foi o lugar da mulher na sociedade. Nós do Movimento Bandeirante estamos muito ligados ao empoderamento feminino, sobre como lidar com o mundo como cidadã e ser atuante. E eu vejo, como há dois dias atrás, um homem dando uma surra numa mulher. Isso é uma coisa absurda para mim, que tenho isso (o empoderamento) como norte na vida — destacou a bandeirante, que é membro voluntária do Conselho Diretor Nacional do Movimento Bandeirante do Brasil.

Os objetos recolhidos de dentro da cápsula vão passar por análise de uma equipe técnica do Arquivo Nacional, devendo em seguida ser aberto à visitação pública na sede do movimento, no Centro. Depois disso, ainda dentro das comemorações do centenário do bandeirantismo, está programada uma exposição itinerante que deverá percorrer as principais capitais brasileiras. Para a socióloga Nelma Freitas, a principal vantagem em disponibilizar esse material para a juventude atual é poder mostrar o reflexo no presente de questões políticas, sociais, ambientais e femininas tratadas no passado, além de contribuir para uma reflexão e análise num contexto atual.
— Ajuda a juventude atual a refletir e fazer uma análise histórica dos dias atuais e entender as relações sociais, o próprio movimento bandeirante, que se preocupa em transformar crianças e jovens em cidadãos ativos.
Joice Denne, relações públicas do Movimento Bandeirantes, adiantou que uma nova cápsula já está sendo preparada, devendo estar pronta no ano que vem, para também só ser aberta 50 anos adiante. A diferença é que esta dificilmente será enterrada, além de ter um formato totalmente diferente. A ideia é recorrer às novas tecnologias tanto para armazenamento dos objetos como a guarda da cápsula.
— Se alguém quiser se oferecer para levar para o espaço, aceitamos — brinca.

Writing, Public Relations and Press Office
Published:

Writing, Public Relations and Press Office

Published:

Creative Fields